sábado, 7 de abril de 2012
Jornalista Reinaldo Azevedo sai em defesa de Silas Malafaia e afirma que o pastor “teve a coragem que faltou à CNBB”
O jornalista Reinaldo Azevedo publicou um artigo criticando a nota de repúdio à postura do senador Lindbergh Farias, divulgada pelo coordenador nacional setorial LGBT do PT, Julian Rodrigues. Azevedo, que é católico, também defende o pastor Silas Malafaia, principal oponente às propostas dos ativistas gays no PL 122.
O colunista da revista Veja relembrou o início das acusações contra o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que protestou contra a organização da Parada Gay, por ofenderem símbolos católicos: “O tema da marcha gay de 2011, em São Paulo, a maior do país, fazia uma óbvia provocação ao cristianismo: ‘Amai-vos uns aos outros’. Nem eles nem os cristãos são ingênuos, não é? O ‘amar’, no caso, assumia um conteúdo obviamente ‘homoafetivo’, como eles dizem. Como provocação pouca é bobagem, a organização do movimento espalhou na avenida 12 modelos masculinos, todos seminus, representando santos católicos em situações ‘homoeróticas’”.
Azevedo afirma que “embora, por óbvio, não seja católico, Malafaia reagiu em seu programa de televisão. Afirmou: ‘É para a Igreja Católica entrar de pau em cima desses caras, sabe? Baixar o porrete em cima pra esses caras aprender. É uma vergonha!’ Ele acusou os promotores do evento de ‘ridicularizar os símbolos católicos’. Teve, em suma, a coragem que faltou à CNBB”, aponta o jornalista.
No entendimento de Reinaldo Azevedo, a fala do pastor Silas Malafaia foi uma metáfora, e crítica de forma velada as ações movidas contra ele: “O Ministério Público viu na sua fala incitamento à violência!!! Ah, tenham paciência, não é? O sindicalismo gay tem de distinguir um “pau” que fere de um ‘pau’ metafórico — ou ‘porrete’”.
Em um outro artigo, “Intolerância religiosa – a nova face da ‘vanguarda do atraso’”, o mesmo jornalista demonstra indignação com as iniciativas dos ativistas do “gayzismo”, como classifica os militantes pró-LGBT, e afirma que se trata de “uma gente realmente curiosa: quer a aprovação de um PLC 122 – que, na forma original, impunha simplesmente a censura aos religiosos -, mas reivindica o direito de se apropriar de emblemas da religião para fazer seu proselitismo. E isso, claro!, porque eles só querem a paz, a igualdade e convivência pacífica…”, ironiza.
O jornalista ainda ressalta que em seu entender, a iniciativa dos ativistas homossexuais deva ser repudiada: “É o caso de a Igreja reagir com o devido rigor. É claro que estamos diante de um ato de vilipêndio, que nenhuma religião deve aceitar, sobretudo porque também é um bem protegido pela Constituição”.
Fonte: Gospel+
Jornalista da Revista Veja sai em defesa de Silas Malafaia Para ele os militantes do movimento homossexual quiseram provocar os cristãos ao usar imagens de santos católicos na Parada Gay
Em duas postagens em sua coluna no site da revista Veja, o jornalista Reinaldo Azevedo entrou em defesa do pastor Silas Malafaia que está sendo acusado de incentivar a violência contra homossexuais na TV pelo Ministério Público Federal.
Tudo começou com o vídeo transmitido em julho quando o pastor criticou a atitude dos organizadores da Parada Gay de São Paulo de ridicularizarem os santos católicos. As expressões utilizadas pelo apresentador do programa Vitória em Cristo foram interpretadas como homofóbicas e gerou diversos processos.
Mas para o jornalista há uma grande diferença entre a expressão “entrar de pau” e o crime de homofobia. “O Ministério Público viu na sua fala incitamento à violência!!! Ah, tenham paciência, não é? O sindicalismo gay tem de distinguir um “pau” que fere de um “pau” metafórico — ou “porrete”. Alguém, por acaso, já viu católicos nas ruas, em hordas, a agredir pessoas?”, escreveu Azevedo.
Relembrando o caso e mostrando que mesmo sem ser católico Malafaia foi muito mais corajoso que a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) por se manifestar contrariamente aos insultos feitos pelos manifestantes ao cristianismo.
“A ‘cristofobia’ é hoje uma realidade inconteste. A homofobia existe? Sim! Tem de ser coibida? Tem! Mas nem as vítimas desse tipo de preconceito têm o direito de ser ‘cristofóbicas’!”, disse o jornalista.
Em outro texto o jornalista critica os organizadores do evento dizendo que não só o tema da Parada Gay de 2011 como também os cartazes colados estavam realmente querendo “provocar” os cristãos.
“Militância em favor dos direitos dos homossexuais é uma coisa; perverter imagens religiosas, emprestando-lhes um sentido erótico que não têm, é coisa de tarados. Se a Justiça nada pode, então é o caso de convocar a medicina.”
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