quarta-feira, 12 de junho de 2013

A Paixão
A paixão é uma atração física, uma emoção um sentimento impulsivo que pode gerar sintomas e sensações, alguns desses sintomas são:
Ø  Toda a atenção é voltada para o parceiro;
Ø  As pupilas dos olhos se dilatam (melhora a visualização do amado);
Ø  Os batimentos cardíacos ficam acelerados;
Ø  A temperatura corporal aumenta;
Ø  O rosto pode ficar vermelho;
Ø  A pressão sanguínea tende a aumentar;
Ø  As mãos tornam-se frias, suadas e trêmulas;
Ø  A boca fica seca;
Ø  Há alterações no funcionamento do estômago e sente-se o clássico “frio na barriga”;
Ø  A função intestinal aumenta e pode ocorrer até diarreia;
Ø  Há uma maior “queima” de gordura (cuidado: não deseje se apaixonar somente para reduzir o peso!);
Ø  O nível de açúcar (glicose) no sangue aumenta;
Ø  Há maior quantidade de adrenalina e cortisol no sangue;
Ø  A imunidade tende a aumentar

O caso exemplar da paixão é relatado pela mitologia grega. Segundo a lenda, Apolo era o deus mais belo, senhor das artes, da música e da medicina. Após derrotar Píton, vangloriando-se de seu enorme feito, fez pouco de Cupido, o deus do amor, dizendo-lhe que suas flechas eram muito mais poderosas do que as do pequeno Deus.
Cupido respondeu que as flechas de Apolo eram poderosas porque podiam ferir a todos, mas as dele, Cupido, podiam ferir ao próprio Apolo. Cupido, então, lançou uma flecha de ouro na ponta, no coração de Apolo, provocando neste uma paixão desenfreada por Dafne, uma bonita Ninfa, filha do rio-deus Peneu. Em Dafne, Cupido lançou uma flecha com chumbo na ponta, suscitando uma repulsa por Apolo.
Apolo passou a perseguir a amada, enquanto essa fugia dele em um profundo sentimento de rejeição. Dafne, não suportando a perseguição e a repulsa que sentia por Apolo, pede a seu pai que a mude de forma, no que é atendida e é então transformada em uma árvore, um loureiro. A partir desse momento, Apolo passou a usar uma coroa de louros como símbolo de sua paixão não correspondida.
A ciência, por sua vez, ao estudar a reação do corpo humano ao sentimento da paixão, aponta que há a produção de substâncias químicas que alteram o humor e o comportamento.
De acordo com estudos, o cérebro do indivíduo que está apaixonado produz altas taxas de feniletilamina. Essa substância estimula a produção de dopamina e norepinefrina, que são estimulantes cerebrais e estão relacionadas também à sensação de bem-estar e à perda da capacidade de análise comportamental do parceiro. É a mesma sensação de quem ingere anfetaminas.
Está associada também às sensações da paixão a produção de uma alta taxa de serotonina, substância química encontrada em grande quantidade em abacaxis e chocolates.
É certo que há a produção de adrenalina pelo cérebro e pela glândula adrenal, sendo um inibidor natural do apetite e do sono. Tal estado de excitação causa danos na memória e na concentração, provocando prejuízos no trabalho e nos estudos. Para o neurocientista Renato Sabatini, tudo isso não faz mal se for por um período curto de tempo. Começa a virar uma doença se durar mais de três meses.

Diferenças entre amor e paixão

O sentimento exacerbado entre duas pessoas é um exemplo de uma paixão. A paixão pode ultrapassar barreiras sociais, diferenças de formação, idades e gêneros. A paixão completamente correspondida causa grandiosa felicidade e satisfação ao apaixonado, pelo contrário, qualquer dificuldade para atingir essa plenitude pode trazer grande tristeza, pois o apaixonado só se vê feliz ao conseguir o objeto de sua paixão. A paixão é uma patologia amorosa, um superlativo fantasioso da realidade sobre o outro, tendo em vista que o indivíduo apaixonado se funde no outro, ou seja, perde a sua individualidade, que só é resgatada quando na presença do outro. Com o passar do tempo, essa intensidade de fusão vai se esvaindo, tendo em vista que a paixão é uma idealização mítica do outro. Quando o apaixonado começa a perceber que essa idealização, com o passar do tempo, foi equivocada, porquanto o outro não se comportava dentro do perfil de expectativas idealizado miticamente pelo apaixonado, é gerada uma intensa frustração, que passa a ser vivenciada com intensa irritabilidade pelo então apaixonado. Desta forma, o apaixonado vai percebendo o equívoco que cometeu, pela recorrência das frustrações no tocante às suas expectativas fantasiosas pelo outro, objeto da paixão e o processo começa então a regredir, a se inverter, com a paulatina volta e reforço da identidade do ex-apaixonado, que passa a enxergar o outro como ele realmente é, o que, via de regra pode até gerar um sentimento inverso de extrema repulsa, pelos sofrimentos suportados. Existem pesquisas científicas nesse âmbito, que mostram que a paixão, apesar de intensa e arrebatadora, é um sentimento passageiro. Estima-se que a mesma não dure por mais de quatro anos. Adolescentes estão mais sujeitos a apaixonarem-se, devido ao pouco conhecimento de mundo entre outras coisas, o que não significa que pessoas de maior idade não estejam passíveis de tal sentimento. O que ocorre é que a pessoa adulta, por ter maior conhecimento de mundo, por ter vivenciado maiores experiências, não estará tão sujeita a perder a razão e deixar-se dominar pelo peso do sentimento.
Na mitologia grega encontramos também um exemplo claro dos danos da paixão a vida dos jovens, Narciso e Eco, segundo a mitologia existia uma ninfa bela e graciosa tão jovem quanto Narciso, chamada Eco e que amava o rapaz em vão. A beleza de Narciso era tão incomparável que ele pensava que era semelhante a um deus, comparável à beleza de Dionísio e Apolo. Como resultado disso, Narciso rejeitou a afeição de Eco até que esta, desesperada, definhou, deixando apenas um sussurro débil e melancólico. Para dar uma lição ao rapaz frívolo, a deusa Némesis condenou Narciso a apaixonar-se pelo seu próprio reflexo na lagoa de Eco. Encantado pela sua própria beleza, Narciso deitou-se no banco do rio e definhou, olhando-se na água e se embelezando. As ninfas construíram-lhe uma pira, mas quando foram buscar o corpo, apenas encontraram uma flor no seu lugar: o narciso; e então dai o nome narciso a flor.
O ideal e amar, pois a bíblia relata o modelo ideal de amor;

“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso;
 O amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre tudo crê, tudo espera, tudo suporta;
O amor nunca falha”
1 Coríntios 13:4-8

Namorar e ótimo, se apaixonar de maneira saudável e melhor ainda, mas nunca se esqueçam de que perigo esta quando se abre mão de gostar de si mesmo a fim de gostar de outro, se anulando em prol de outa pessoa, isso não e bom,em uma relação saudável e equilibrada, fica a dica se amem em primeiro lugar.
Que Deus os abençoe.