sábado, 7 de abril de 2012

O Pastor Silas a algum tempo vem anunciando que no programa seu Programa Vitória em Cristo apresentado em alguns canais de Televisão, que fará graves denúncias sobre perseguição religiosa. E fez um vídeo convocando a todos a assistirem.-Clique e veja o vídeo convite do pastor… É no próximo sábado dia 08 de abril a data que o Pr. Silas marcou para levar até nos informar as graves denúncias que ele diz ter sobre um assunto que amplamente divulgado no mundo inteiro, mas no Brasil ainda é pouco comentado, a questão da”Perseguição Religiosa” que veio a tona com o caso da Psicóloga Marisa Lobo que recebeu uma notificação do Conselho Regional de Psicologia (CRP) comunicando que um processo disciplinar foi instaurado contra ela. O motivo: se negar a retirar de suas redes sociais frases que falem de Deus. E é bem provável que o pastor irá comentar sobre este caso dentre outros. Fica ai então o convite do pastor e se você não puder assistir no sábado fique acompanhando o inforgospel que informaremos sobre o que Silas falou sobre o assunto. Assista o vídeo do convite que o Pastor faz e aguardemos o seu pronunciamento.

Pastor Silas Malafaia fará denuncias graves sobre “Perseguição religiosa” -Veja convite

Pastor Silas Malafaia fará denuncias graves sobre “Perseguição religiosa” -Veja convite

Jornalista Reinaldo Azevedo sai em defesa de Silas Malafaia e afirma que o pastor “teve a coragem que faltou à CNBB”

O jornalista Reinaldo Azevedo publicou um artigo criticando a nota de repúdio à postura do senador Lindbergh Farias, divulgada pelo coordenador nacional setorial LGBT do PT, Julian Rodrigues. Azevedo, que é católico, também defende o pastor Silas Malafaia, principal oponente às propostas dos ativistas gays no PL 122. O colunista da revista Veja relembrou o início das acusações contra o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que protestou contra a organização da Parada Gay, por ofenderem símbolos católicos: “O tema da marcha gay de 2011, em São Paulo, a maior do país, fazia uma óbvia provocação ao cristianismo: ‘Amai-vos uns aos outros’. Nem eles nem os cristãos são ingênuos, não é? O ‘amar’, no caso, assumia um conteúdo obviamente ‘homoafetivo’, como eles dizem. Como provocação pouca é bobagem, a organização do movimento espalhou na avenida 12 modelos masculinos, todos seminus, representando santos católicos em situações ‘homoeróticas’”. Azevedo afirma que “embora, por óbvio, não seja católico, Malafaia reagiu em seu programa de televisão. Afirmou: ‘É para a Igreja Católica entrar de pau em cima desses caras, sabe? Baixar o porrete em cima pra esses caras aprender. É uma vergonha!’ Ele acusou os promotores do evento de ‘ridicularizar os símbolos católicos’. Teve, em suma, a coragem que faltou à CNBB”, aponta o jornalista. No entendimento de Reinaldo Azevedo, a fala do pastor Silas Malafaia foi uma metáfora, e crítica de forma velada as ações movidas contra ele: “O Ministério Público viu na sua fala incitamento à violência!!! Ah, tenham paciência, não é? O sindicalismo gay tem de distinguir um “pau” que fere de um ‘pau’ metafórico — ou ‘porrete’”. Em um outro artigo, “Intolerância religiosa – a nova face da ‘vanguarda do atraso’”, o mesmo jornalista demonstra indignação com as iniciativas dos ativistas do “gayzismo”, como classifica os militantes pró-LGBT, e afirma que se trata de “uma gente realmente curiosa: quer a aprovação de um PLC 122 – que, na forma original, impunha simplesmente a censura aos religiosos -, mas reivindica o direito de se apropriar de emblemas da religião para fazer seu proselitismo. E isso, claro!, porque eles só querem a paz, a igualdade e convivência pacífica…”, ironiza. O jornalista ainda ressalta que em seu entender, a iniciativa dos ativistas homossexuais deva ser repudiada: “É o caso de a Igreja reagir com o devido rigor. É claro que estamos diante de um ato de vilipêndio, que nenhuma religião deve aceitar, sobretudo porque também é um bem protegido pela Constituição”. Fonte: Gospel+

Jornalista da Revista Veja sai em defesa de Silas Malafaia Para ele os militantes do movimento homossexual quiseram provocar os cristãos ao usar imagens de santos católicos na Parada Gay

Em duas postagens em sua coluna no site da revista Veja, o jornalista Reinaldo Azevedo entrou em defesa do pastor Silas Malafaia que está sendo acusado de incentivar a violência contra homossexuais na TV pelo Ministério Público Federal. Tudo começou com o vídeo transmitido em julho quando o pastor criticou a atitude dos organizadores da Parada Gay de São Paulo de ridicularizarem os santos católicos. As expressões utilizadas pelo apresentador do programa Vitória em Cristo foram interpretadas como homofóbicas e gerou diversos processos. Mas para o jornalista há uma grande diferença entre a expressão “entrar de pau” e o crime de homofobia. “O Ministério Público viu na sua fala incitamento à violência!!! Ah, tenham paciência, não é? O sindicalismo gay tem de distinguir um “pau” que fere de um “pau” metafórico — ou “porrete”. Alguém, por acaso, já viu católicos nas ruas, em hordas, a agredir pessoas?”, escreveu Azevedo. Relembrando o caso e mostrando que mesmo sem ser católico Malafaia foi muito mais corajoso que a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) por se manifestar contrariamente aos insultos feitos pelos manifestantes ao cristianismo. “A ‘cristofobia’ é hoje uma realidade inconteste. A homofobia existe? Sim! Tem de ser coibida? Tem! Mas nem as vítimas desse tipo de preconceito têm o direito de ser ‘cristofóbicas’!”, disse o jornalista. Em outro texto o jornalista critica os organizadores do evento dizendo que não só o tema da Parada Gay de 2011 como também os cartazes colados estavam realmente querendo “provocar” os cristãos. “Militância em favor dos direitos dos homossexuais é uma coisa; perverter imagens religiosas, emprestando-lhes um sentido erótico que não têm, é coisa de tarados. Se a Justiça nada pode, então é o caso de convocar a medicina.”

sábado, 3 de março de 2012

Carta endereçada aos jovens do Brasil

Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dani, minha amiga, para escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais. Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta de Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal, e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar. Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinemas, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente. Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude", famoso barzinho da Rua XV. À noite fomos ao "PROEB" e no "Pavilhão Galego" tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era "trimaneira". Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia de OCTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP. Que sensação legal, curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive minh as amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os "otários" não percebiam. Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estava dado. No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré-menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S. Paulo, que alugaram um "ap" no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino. Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30h da manhã fomos ao "ap"dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro de Maconha", que me ofereceram. No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem aquele dia. Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino "DRUES". Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano. Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó. No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos". Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois farra. O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida. Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas . Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família. Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha. Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo. Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los. Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca... Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim. OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e descreve a enfermeira Danelise, que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

FOGO AMIGO

JÁ DIZ O VELHO DITADO “QUER CONHECER REALMENTE UMA PESSOA DÊ PODER A ELA”. E QUANDO ALGUEM SE VE DIANTE DE UMA SITUAÇÃO CONTRARIA, SE VE DIANTE DA PERDA DO PODER QUE ADIQUIRIU, AI SE MOSTRA A VERDADEIRA FACE DO HOMEM, TENHO VISTO COM PESAR O QUE TEM ACONTECIDO ENTRE O BISPO EDIR MACEDO E O “APOSTOLO” VALDEMIRO SANTIAGO, SOBRAM ACUSAÇOES E OFENSAS E FALTA O ESPIRÍTO SANTO. OS DOIS LÍDERES DE DUAS DAS MAIORES IGREJAS NEO-PENTECOSTAIS NO BRASIL E NO MUNDO,OS DOIS JÁ FORAM MUITO PROXIMOS,OS DOIS DIZEM SER HOMENS DE DEUS MAS O QUE SE TEM VISTO E UMA VERDADEIRA CARNIFICINA DA DECÊNCIA,ÉTICA E DA MORAL. DIZEM QUE EM “CASA QUE FALTA PÃO TODO MUNDO BRIGA E NINGUEM TEM RAZÃO”. O QUE TEM FALTADO A ESSES HOMENS, QUAIS OS MOTIVOS QUE LEVAM OS MESMOS A SE ENGALFINHAREM NA TELEVISÃO ALIAS DIGA SE DE PASSAGEM EM REDE NACIONAL, E ISSO LHES CUSTAM MUITOS MILHÕES DE REAIS, E ESSES MILHÕES VEÊM DO SUADO DIZÍMO DOS FIÉIS DE SUAS IGREJAS, ENTÃO QUERIA AQUI SUGERIR AOS AMADOS PASTORES QUE SE NÃO SE RESPEITAM AO MENOS RESPEITEM OS DIZÍMOS DE SUAS OVELHAS. E SUGIRO AOS PATROCINADORES DOS MESMOS QUE PERSISTINDO ESSA INSANIDADE, ILOGICA E IRRESPONSÁVEL QUE PENSEM BEM ANTES DE DEPOSITAREM SUAS OFERTAS, POIS OS MOTIVOS SÃO OBVIOS, EDIR MACEDO ESTA VENDO CORRER ENTRE SEUS DEDOS O PODER E A GLÓRIA ADQUIRIDOS E ISSO MEXE COM A CABEÇA DAQUELES QUE NÃO SÃO GUIADOS PELO ESPÍRITO DE DEUS, E DIGO SEM MEDO DE ERRAR QUE O ESPÍRITO SANTO SE RETIROU DO BISPO HÁ MUITOS ANOS, EDIR TEM TOMADO DEÇISÕES QUE O SENHOR NÃO LHE ORDENOU POR ISSO ESTA PAGANDO UM PREÇO MUITO ALTO POR SUAS DECISOES ERRONEAS E NATURAIS, A LINE RECORDS QUEBROU (GRAVADORA FUNDADA PELO GRUPO RECORD), A PRÓPRIA RECORD QUE ERA PARA SER UMA EMISSORA DE FUNÇÃO EVANGELICA (COISA QUE NUNCA FOI) TEM PASSADO POR SÉRIOS PROBLEMAS FINANCEIROS, MAS PAREM PARA ANALISAR OS INVESTIMENTOS DA EMISSORA, NOVELAS (RIDICULAS), A FAZENDA (BAIXARIA EM HORARIO NOBRE, LIXO), RECENTEMENTO SE METEU EM UMA BRIGA MILIONARIA POR DIREITOS DE TRANSMISSÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO, OU SEJA, A VISÃO MUDOU CONSEQUENTEMENTE O DONO DA VISÃO SE AFASTOU POR ISSO O DESESPERO ENTROU NO CORAÇÃO DO AMADO BISPO QUE TEM ATRIBUIDO A VALDEMIRO SANTIAGO O QUAL FOI MEMBRO DA IURD POR 15 ANOS O TITÚLO DE “SERVO DO DIABO”, POIS MUITOS DE SEUS SEGUIDORES ESTÃO MUDANDO DE LADO EM FUNÇÃO DOS PRODÍGIOS REALIZADOS NA IMPD. MAS O TIRO TEM SAIDO PELA CULATRA POIS O QUE NÃO MATA FORTALECE AINDA MAIS MACEDO SO TEM CONSEGUIDO DIVULGAR AINDA MAIS A FAMA DO ENTITULADO “APÓSTOLO”.MACEDO TEM BATIDO SEM PENA E SEM DO NO EX “BISPO DOS MILAGRES” MAS SEU PASSADO PODRE O CONDENA.JA COM RELAÇÃO AO ENTITULADO “APÓSTOLO” SO TENHO UMA COISA A DIZER CONTRA FATOS NÃO HA ARGUMENTOS,NÃO EXISTE NENHUMA POSSIBILIDADE DE SEREM ATRÍBUIDAS AO DIABO TUDO O QUE TEM SE VISTO NOS CULTOS DE VALDEMIRO,ELE E NO MINÍNO USADO POR DEUS,EMBORA EU DISCORDE DO “APOSTOLO” EM VÁRIOS PONTOS NÃO HÁ DÚVIDAS QUE O MESMO E HOMEM DE DEUS POR ISSO O BISPO FALASTRÃO AINDA VAI PAGAR UM PREÇO ALTA POR SUAS ACUSAÇÕES POIS DEUS NÃO E MUITO CHEGADO E NÃO COSTUMA TER MUITA PIEDADE COM QUEM TOCA NA UNÇÃO ALHEIA. QUE DEUS NOS ABENÇÕE E QUE AO INVÉS DE BATERMOS UM NOS OUTROS VAMOS ESPANCAR SATANÁS, E SALVAR ALMAS, POIS UM EXÉRCITO DIVIDIDO E UM EXÉRCITO VENCIDO.

A ORIGEM DO CARNAVAL

O primeiro baile de carnaval realizado no Brasil ocorreu em 22 de janeiro de 1841, na cidade do Rio de Janeiro, no Hotel Itália, localizado no antigo Largo do Rócio, hoje Praça Tiradentes, por iniciativa de seus propietários, italianos empolgados com o sucesso dos grandes bailes mascarados da Europa. Essa iniciativa agradou tanto que muitos bailes o seguiram. Entretanto, em 1834, o gosto pelas máscaras já era acentuado no país por causa da influência francesa. Ao contrário do que se imagina, a origem do carnaval brasileiro é totalmente européia, sendo uma herança do entrudo português e das mascaradas italianas. Somente muitos anos depois, no início do século XX, foram acrescentados os elementos africanos, que contribuíram de forma definitiva para o seu desenvolvimento e originalidade. Nessa época, o carnaval era muito diferente do que temos hoje. Era donhecido como entrudo, festa violenta, na qual as passoas guerreavam nas ruas, atirando água uma nas outras, através de bisnagas, farinha, pós de todos os tipos, cal, limões, laranjas podres e até mesmo urina. Quando toda esta selvageria tornou-se mais social, começou então a se usar água perfumada, vinagre, vinho ou groselha; mas sempre com a intenção de molhar ou sujar os adversários, ou qualquer passante desavisado. Esta brincadeira perdurou por longos anos, apesar de todos os protestos. Chegou até mesmo a alcançar o período da República. Sua morte definitiva só foi decretada com o surgimento de formas menos hostis e mais civilizados de brincar, tais como confete, a serpentina e lança-perfume. Foi então que o povo trocou as ruas pelos bailes. POSIÇÃO DA IGREJA EVANGÉLICA NO PERÍODO DO CARNAVAL Como pudemos observar, o carnaval tem sua origem em rituais pagãos de adoração a deuses falsos. Trata-se por isso, de uma manifestação popular eivada de obras da carne, condenadas claramente pelas Sagradas Escrituras. Seja no Egito, Grécia ou Roma antiga, onde se cultua, respectivamente, os deuses Osíris, Baco ou Saturno, ou hoje em São Paulo, Recife, Porto Alegre ou Rio de Janeiro, sempre notaremos bebedeiras desenfreadas, danças sensuais, música lasciva, nudez, liberdade sexual e falta de compromisso com as autoridades civis e religiosas. Entretanto, não podemos também deixar de abordar os chamados benefícios do carnaval ao país, tais como geração de empregos, entrada de recursos financeiros do exterior através do turismo, aumento das vendas no comércio, entre outros. Traçando o perfil do século XXI, não é possível isentar a igreja evangélica deste momento histórico. Então, qual deve ser a posição do cristão diante do carnaval? Devemos sair de cena para um retiro espiritual, conforme o costume de muitas igrejas, a fim de não sermos participantes com eles (Ef.5.7)? Devemos, por outro lado, ficar aqui e aproveitarmos a oportunidade para a evangelização? Ou isso não vale a pena porque, especialmente neste período, o deus deste século lhes cegou o entendimento (2 Co.4.4)? Creio que a resposta cabe a cada um. Mas, por outro lado, a personalidade da igreja nasce de princípios estreitamente ligedos ao seu propósito: fazer conhecido ao mundo um Deus que, dentre muitos atributos, é Santo. Há quem justifique como estratégia evangelística a perticipação efetiva na festa do carnaval, desfilando com carros alegóricos e blocos evangélicos, o que não deixa de ser uma tremenda associação com a profanação. Pergunta-se, então: será que deveríamos frqüentar boates gays, sessões espíritas e casas de massagem, a fim de conhecer melhor a ação do diabo a investir contra elas? Ou deveríamos traçar estratégias melhores de evangelismo? No carnaval de hoje, são poucas as diferenças das festas que originaram, continuamos vendo imoralidade, música lasciva, promiscuidade sexual e bebedeiras. José Carlos Sebe, no livro Carnaval de Carnavais, página 16, descreve, segundo George Dúmezil (estudioso das tradições mitológicas): O Carnaval deve ser considerado sagrado, porque é a negação da rotina diária. Ou seja, é uma oportunidade única para extravasar os desejos da carne, e dentro deste contexto festivo, isto é sagrado, em nada pervertindo. Na página 17, o mesmo autor descreve: Beber era um recurso lógico para a liberação pessoal e coletiva. A alteração da rotina diária exigia que além da variação alimentar, também o disfarce acompanhasse as tranformações. Observe ainda o que diz Manuel Gutiérez Estéves: No passado, faziam-se nos povoados, mas sobretudo nas cidades, diversos tipos de reuniões em que todos os participantes aparentavam algo diferente daquilo que na realidade, eram. A pregação eclesiástica inseriu na mensagem estereotipada do carnaval a combinação extremada da luxúria com a gula. Não falta sem dúvida, fundamento para isto. Como cristãos, não podemos concordar e muito menos participar de tal comemoração , que vai contra os princípios claros da Palavra de Deus: "Porque os que segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são do espírito para as coisas do espírito (Rm 8.5-8)." "Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus (1 Co 6.20)." EVANGELISMO OU RETIRO ESPIRITUAL? A maioria das igrejas evangélicas, hoje, tem sua própria opnião quanto ao tipo de atividade que deve ser realizada no período do carnaval. Opinião esta que, em grande parte, apoia-se na teologia que cada um delas prega. Este fato é que normalmente justifica sua posição. A saber: enquanto umas participam de retiros espirituais, outras, no entanto, preferm ficar na cidade durante o carnaval com o objetivo de evangelizar os foliões. Primeiramente, gostaríamos de destacar que respeitamos as duas posições, pois cremos que os cristãos fazem tudo por amor ao Senhhor e com intenção de ganhar almas para Jesus e edificar o corpo de Cristo.(Cl 3.17). Entendemos, também, o propósito dos retiros espirituais: moentos de comunhão com o Senhor que tem feito grandes coisas em nossas vidas. Muitos crentes têm sido edificados pela pregação da Plavra e atuação do Espírito Santo nos acampamentos promovidos pelas igrejas. Toda via, a visão de aproveitarmos o carnaval para testemunhar é pouco difundida em nosso meio. Na Série Lausanne, encontra-se uma descrição sobre a necessidade da igreja ser flexível. A consideração é feita da seguinte forma: o processo de procura de novas estruturas nos levará, seguidamente, a um exame mais íntimo do padrão bíblico e a descorberta de que um retorno ao modelo das Escrituras e sua adptação aos tempos atuais é básico á renovação e a missão. Entendemos, com isso, que, em meio á pressão provocada pelo mundo, a igreja deve buscar estratégias adequadas para posicionar-se á estas mudanças dentro da Palavra de Deus, e não dentro de movimentos contrários a ela. A Bíblia é a fonte, e não os fatores externos. Cristãos de todos os lugares do Brasil possuem opiniões diferentes a respeito da maneira adequada para a evangelização no período do carnaval. Mas devemos notar que Cristo nunca perdeu uma oportunidade para pregar, nem mesmo fugia das interrogações ou situações religiosas da época. Não podemos deixar de olhar o que está escrito na Bíblia: "Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina" (2 Tm 4.2). Aqui o apóstolo Paulo exorta a Timóteo a pregar a Palavra em qualquer situação, seja boa ou má. A Palavra deve ser anunciada. A igreja jamais pode ser omissa quanto a esse assunto. O cristão deve ser sábio ao tomar sua decisão, sabendo que: "Em que noutro tempo andaste segundo o curso deste mundo, segundo o prícipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Entre os quais todos nós andávamos nos desejos da carne e dos penbsamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo(pela graça sois salvos), e nos ressucitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus" (Ef 2.2-6).